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A Nexa Resources reportou lucro líquido de US$ 100 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), um aumento em relação aos US$ 13 milhões registrados no segundo trimestre do mesmo ano (2T25), impulsionada pela reversão de perda por impairment (efeito não caixa) em Cerro Pasco e por margens operacionais mais fortes, parcialmente compensadas pela valorização de 3% do real frente ao dólar norte-americano.

O Ebitda ajustado da Nexa totalizou US$ 186 milhões no 3T25, também um crescimento na comparação com os US$ 161 milhões apurados no 2T25. O resultado positivo foi impactado pelo aumento da produção nas operações de mineração e no volume de vendas dos smelters, alémde maior contribuição de subprodutos (exceto cobre) e melhores preços para todos os metais.

A receita líquida no 3T25 totalizou US$ 764 milhões, um aumento de 8% em relação aos US$ 708 milhões do 2T25 e aos US$ 709 milhões do 3T24, sustentado pelos mesmos fatores: maior volume de vendas dos smelters, melhorias operacionais contínuas e preços mais favoráveis dos metais.

O CEO da Nexa, Ignacio Rosado, considerou que o trimestre foi marcado por um sólido desempenho financeiro e operacional, impulsionado por maior produção nas operações de mineração e preços favoráveis dos metais.

“Aripuanã alcançou sua maior produção de zinco desde o início da fase de ramp-up, resultado direto de operações mais estáveis e maior produtividade. Além disso, o avanço da Fase I do Projeto de Integração Cerro Pasco e os investimentos contínuos em exploração reforçam as bases para o crescimento de longo prazo da Nexa”, explicou.

Segundo divulgado pela empresa, as operações de mineração demonstraram força e recuperação, os smelters alcançaram volumes recordes, e o Projeto de Integração Cerro Pasco avançou conforme o planejado, evidenciando o sólido desempenho operacional da Nexa e o progresso em suas principais iniciativas estratégicas.

No 3T25, A produção total de zinco aumentou 14% em relação ao trimestre anterior e 1% na comparação anual, totalizando 84 mil toneladas. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelo melhor desempenho em Vazante, Aripuanã e El Porvenir, parcialmente compensado por uma menor produção em Cerro Lindo.

• Aripuanã registrou produção recorde trimestral de zinco de 10,4 mil toneladas, um aumento de 39% em relação ao 3T24 (7,5 mil toneladas) e de 70% em comparação ao 2T25 (6,1 mil toneladas), impulsionado pela maior estabilidade da planta e pela otimização operacional.
• Vazante e El Porvenir também registraram aumento na produção trimestral, à medida que seguem se recuperando dos desafios operacionais enfrentados na primeira metade do ano.

Em relação a outros metais, a produção de chumbo aumentou 16% em relação ao trimestre anterior e 3% na comparação anual, totalizando 18 mil toneladas, sustentada por maior produção na maioria das minas.

Já a produção de cobre diminuiu 6% em relação ao trimestre anterior e 8% na comparação anual, alcançando 9 mil toneladas, devido principalmente à menor produção em Cerro Lindo. A produção de prata totalizou 2,9 milhões de onças, um aumento de 8% em relação ao trimestre anterior e estável em termos anuais.

Smelters

A produção de zinco metálico e óxido totalizou 147 mil toneladas no 3T25, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior, impulsionada pelo recorde de produção na refinaria de Cajamarquilla e pela recuperação operacional em Três Marias.

Já as vendas de zinco metálico e óxido totalizaram 150 mil toneladas no mesmo período, representando um crescimento de 3% na comparação com o 2T25, demonstrando a capacidade da Nexa de converter as melhorias operacionais em resultados comerciais.

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O post Lucro líquido da Nexa soma US$ 100 milhões no 3T25 apareceu primeiro em Revista Mineração.