CBA reverte prejuízo com lucro líquido de R$ 87 milhões no 3T24
Com lucro líquido de R$ 87 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) reverteu o prejuízo de R$ 263 milhões registrado no mesmo período do ano passado e o de R$ 74 milhões do trimestre anterior.
A receita líquida consolidada da companhia no 3T24 foi de R$ 2,1 bilhões, um aumento de 15% em relação ao 3T23.
Alcançando os maiores níveis desde o segundo trimestre de 2022, o Ebitda ajustado consolidado também apresentou crescimento no período, somando R$ 409 milhões, alta de 789% se comparado com o terceiro trimestre do ano passado, enquanto a margem Ebitda ajustada foi de 19%.
A CBA atribui os resultados ao aumento da receita líquida, além do bom desempenho nos custos de produtos vendidos – R$ 1,8 bilhão no terceiro trimestre de 2024 – e aos melhores prêmios na precificação. A valorização do dólar frente ao real nos períodos comparados também influenciou a performance no 3T24, uma vez que 98% da receita consolidada da companhia é referente ao negócio de alumínio, que tem a precificação atrelada à moeda norte americana.
Outro destaque do 3T24 foi o desinvestimento da CBA em capital de giro e a geração de caixa de R$ 177 milhões. Além disso, o desempenho das Salas Fornos alcançou patamar histórico de utilização, levando a um aumento na produção de alumínio líquido, passando de 91 kt para 93 kt.
Segundo a companhia, o mercado de alumínio no país permanece com demanda consistente, ultrapassando os níveis registrados em 2023 e superando as expectativas do setor. A receita líquida dos negócios de alumínio, para a CBA, fechou em R$ 2,1 bilhões no 3T24, aumento de 19% em relação ao 3T23.
O resultado foi impulsionado pelo crescimento de 8% no volume de vendas de alumínio (129 mil toneladas) frente ao terceiro trimestre de 2023 e ao avanço de 11% no preço médio do metal na LME (London Metal Exchange), que atingiu US$ 2.382 por tonelada.
A alavancagem da CBA caiu para 3,41x, ante 5,66x no mesmo período do ano anterior. A melhora reflete a recuperação do Ebitda acumulado nos últimos doze meses e a redução da dívida líquida.
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