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Ibram defende recursos para ANM e combate à corrupção

Crédito: Divilgação/Ibram

A escassez de recursos da Agência Nacional de Mineração (ANM) é motivo de alerta para o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Segundo comunicado oficial enviado pela agência a ministérios que compõe a Junta Executiva Orçamentaria do Governo Federal, a entidade está sob ameaça de paralisar atividades diversas, de fiscalização e regulação do setor mineral.

Durante a apresentação de resultados do no terceiro trimestre de 2025 (3T25) diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, comentou a situação de fragilidade orçamentária da ANM, “Isso nos preocupa muito”, afirmou em nome do Ibram e das 311 associadas.

O executivo fez um apelo às autoridades para que liberem recursos financeiros com urgência para fortalecer a ANM: “o setor mineral é dinâmico, importante e contribui para desenvolvimento do país. E é fundamental contarmos com uma ANM forte, independente, que possa assumir plenamente suas atribuições, que são centrais para a evolução da mineração”.

Jungmann ressaltou ainda que, por falta de recursos financeiros, a ANM cancelou a participação de seus representantes na Exposibram 2025, que acontece a partir de 27 de outubro em Salvador (BA).

“Quando a ANM deixa de ter recursos sequer para se fazer presente na Exposibram, como ficam as outras áreas, de fiscalização, de direitos minerários, de segurança de barragens?”, questionou.

O diretor-presidente do Ibram comentou também sobre a Operação Rejeito, que investiga atividades ilegais envolvendo atividades de mineração e autoridades públicas. Jungmann frisou que nenhuma empresa associada ao Ibram está envolvida.

Ele disse ainda que o instituto “é contrário à corrupção e esperamos dos órgãos de controle, como Polícia Federal, que os responsáveis por processo de corrupção no setor sejam identificados, julgados e punidos. O melhor antídoto para a corrupção é o fim da impunidade”, afirmou.

Sobre os minerais críticos e estratégicos (MCEs), Raul Jungmann disse que os “investimentos vão decolar no Brasil nestes próximos anos”. Até 2029 estão previstos mais de US$ 18 bilhões. O Brasil poderá expandir a produção e industrialização de MCEs e para isso será relevante o papel do Conselho Nacional de Política Mineral, instalado pelo governo federal este mês, disse o dirigente.

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