Relatório de Sustentabilidade: AngloGold reduz emissões em 63%
O objetivo da AngloGold Ashanti de reduzir as emissões de gases de efeito estufa teve um resultado expressivo em 2024. Segundo o Relatório ESG Latam da empresa, houve uma redução de 63% na comparação com o ano-base 2021. Esse avanço foi alcançado por meio da intensificação do uso de energias renováveis, que já representam 60% da energia consumida pela companhia, além da modernização tecnológica das plantas industriais e da eletrificação das frotas operacionais.
Em 2024, a AngloGold Ashanti deu um passo importante nesse sentido ao introduzir a primeira carregadeira subterrânea elétrica do Brasil, reduzindo emissões de CO², melhorando a produtividade e aumentando a segurança operacional.
Outro destaque do período foram as melhorias significativas na segurança operacional e na gestão das estruturas geotécnicas. A AngloGold Ashanti investiu R$ 155 milhões na segurança das barragens e estruturas associadas, mantendo 100% de suas barragens com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e Declaração de Condição de Operacionalidade (DCO) e avançou de forma acelerada nos processos de descaracterização de barragens.
Além disso, a empresa manteve investimentos relevantes em áreas de preservação da biodiversidade nos países em que atua. Mais da metade das áreas da AngloGold Ashanti no Brasil, o equivalente a 10,5 mil hectares, é destinada à preservação ambiental, incluindo Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas exclusivas de compensação, o que corresponde a quase 10 mil campos de futebol.
Guiado por padrões globais, como o Global Reporting Initiative (GRI) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Relatório ESG Latam 2024 da AngloGold Ashanti consolida a estratégia de longo prazo da companhia, destacando investimentos, políticas e inovações nas esferas ambiental, social e de governança.
“As operações da AngloGold estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e pelo desenvolvimento de soluções de engenharia, com foco em segurança e em sustentabilidade”, comenta o presidente da AngloGold Ashanti Latam, Luis Otávio de Lima.
Escala de trabalho
No último ano, a AngloGold Ashanti implementou jornadas de trabalho de quatro dias para seus empregados de forma pioneira. O modelo adotado foi o 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso) para as equipes do escritório administrativo de Nova Lima (MG) e a escala 4×4 (quatro dias de trabalho e quatro de descanso) nas operações de subsolo.
A iniciativa busca promover melhorias na qualidade de vida dos empregados e aumento de produtividade, proporcionando mais equilíbrio entre vida profissional e pessoal. A mudança foi bem recebida, refletida nos altos níveis de satisfação registrados em pesquisas internas realizadas.
Participação feminina
Em busca de um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor, a AngloGold Ashanti também lançou, em 2024, o Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão.
A iniciativa contribuiu para um crescimento de 60% na participação feminina nas operações da companhia na América Latina e para a criação de um ambiente progressivamente mais inclusivo e representativo na empresa. Até 2025, a meta é alcançar 25% de mulheres na força de trabalho.
Retomada do Complexo Industrial do Queiroz
A AngloGold Ashanti celebrou, também em 2024, a retomada do beneficiamento de ouro no Complexo Industrial do Queiroz, em Nova Lima (MG). A empresa é a única no Brasil a integrar todas as etapas de produção de ouro, desde a pesquisa mineral, lavra e beneficiamento até a fundição e refino do ouro em barras.
Foram investidos cerca de R$ 25 milhões, com a requalificação do processo produtivo e a renovação das estruturas, sempre pautados pelo compromisso com a sustentabilidade.
A retomada das atividades também impulsionou a economia da região, com mais de 230 empregados diretos atuando no complexo atualmente. A empresa focou na diversidade ao selecionar os novos profissionais, e cerca de 50% das vagas criadas para o Complexo foram exclusivas para mulheres.
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