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Relatório de Sustentabilidade da MRN mostra avanços na mineração sustentável

A Mineração Rio do Norte (MRN) acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2024. Entre os destaques do documento, que consolida os principais avanços, resultados e compromissos da empresa ao longo do último ano nas áreas ambiental, social, governança e econômica, estão investimentos de R$ 42,2 milhões em ações e programas sociais ao longo do ano.

Além disso, a política de compras da MRN prioriza a valorização da economia local. Segundo o relatório, 81% dos gastos com materiais (cerca de R$ 655 milhões) foram realizados com fornecedores do Oeste do Pará. Também foram desembolsados R$ 62 milhões em serviços contratados na mesma região.

O documento mostra ainda que 379,8 hectares foram reflorestados no último ano e cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de rejeitos secos removidos no período. Além disso, foi registrado 84% de reaproveitamento de água em suas operações.

Para o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, os indicadores reforçam o compromisso da empresa com uma mineração comprometida com práticas sustentáveis.

“Acreditamos que a sustentabilidade não é apenas um pilar estratégico, é um compromisso diário, transversal a todas as nossas decisões. Temos fortalecido políticas, processos e práticas que reflitam os mais elevados padrões internacionais em direitos humanos, emissões de carbono, uso da água, biodiversidade e relacionamento com comunidades”, declara.

Crédito: Divulgação/MRN

Produzido com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), este é o primeiro relatório que adota os padrões do novo caderno setorial “GRI 14: Setor de Mineração 2024”, mesmo antes de sua exigência formal.

“Avançamos em marcos fundamentais que sustentam a continuidade da nossa operação e abrem caminhos para um novo ciclo de desenvolvimento”, destaca o CEO da MRN, Guido Germani.

O relatório destaca ainda a inclusão social e a diversidade. Em 2024 houve aumento na participação de comunitários (quilombolas e ribeirinhos) no quadro de empregados, que subiu de 5,3% para 8%, e para o avanço da presença feminina, que passou de 10,5% para 12,8%.

A MRN manteve e ampliou seu portfólio de certificações em 2024, entre elas: ISO 14001, ISO 45001, ISO 37001, ISO 37301, ASI Performance, ASI Cadeia de Custódia, Selo Ouro do GHG Protocol e ISPS Code.

Para Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão de Desempenho, Riscos e Controles Internos da MRN, esses reconhecimentos atestam o compromisso da empresa com os mais elevados padrões ESG na indústria global.

“A conquista e manutenção dessas certificações demonstram que a empresa não apenas cumpre padrões internacionais de sustentabilidade, mas também contribui ativamente para a construção de uma indústria mais responsável e alinhada às expectativas de acionistas, clientes, fornecedores e da sociedade”, afirma.

O ano também marcou a estruturação oficial da área de Inovação na MRN, com a criação do grupo “Facilitadores da Inovação” e a realização de encontros voltados à geração de uma cultura inovadora na empresa. Um mapeamento inédito de desafios mobilizou 17 áreas e resultou em 116 oportunidades identificadas, das quais sete já estão em fase de estruturação de Provas de Conceito (PoCs).

“O fortalecimento da inovação reflete nossa ambição de incorporar novas tecnologias, processos e ideias que contribuam para ampliar os impactos positivos da nossa atividade, envolvendo todos os empregados na proposição de soluções para problemas reais da nossa operação”, completa Guido Germani.

Em 2024, a MRN alcançou marcos expressivos. Líder na produção de bauxita no país, foram registradas no ano passado 12,8 milhões de toneladas da principal matéria-prima do alumínio, das quais 60% foram destinadas ao mercado interno. A operação foi responsável pelo embarque do minério para três continentes: América, Europa e Ásia.

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