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Uso de biocoque da Gerdau em MG ganha prêmio de sustentabilidade

O case do uso de biocoque na unidade da Gerdau em Ouro Branco (MG) foi premiado na categoria Produtos e Serviços do Prêmio Eco 2024, promovido pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) Brasil.

A maior planta de produção de aço da companhia tem incorporado biomassa de eucalipto na produção de coque metalúrgico como alternativa para reduzir o consumo de carvão mineral.

O diretor industrial da Gerdau, Rafael Gambôa, destaca que a iniciativa une sustentabilidade e inovação e que a companhia se mantém engajada na constante evolução de sua jornada de aprendizado e implementação de práticas voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

“O reconhecimento do projeto de uso de biocoque em Ouro Branco, resultado de nossos incansáveis investimentos em inovação e que garante considerável redução na emissão de gases de efeito estufa, é motivo de muito orgulho. Isso indica que estamos no caminho certo para construir um futuro ainda mais sustentável”, afirma.

Iniciado em 2021, o processo de substituição parcial do uso de carvão mineral por biomassa proveniente de eucalipto utilizada para a produção de carvão vegetal, vem crescendo desde então.

Em 2023, a unidade de Ouro Branco alcançou 2% de utilização de biocoque, o que equivale a cerca de 30 mil toneladas de biomassa, evitando a emissão de mais de 90 mil toneladas de CO₂e.

Atualmente, a Gerdau possui uma das menores médias de intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEEs) no setor, com 0,91 tCO₂e por tonelada de aço, aproximadamente metade da média global da indústria, que é de 1,91 tCO₂e por tonelada de aço, segundo dados da Worldsteel.

Para 2031, a meta da Gerdau é reduzir as emissões para 0,82 tCO₂e por tonelada de aço.

Criado em 1982, o Prêmio Eco reconhece as melhores práticas sustentáveis das empresas no Brasil. Nesta edição, 199 projetos foram avaliados por um comitê formado por 74 jurados especializados.

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